(Zea mays) - O milho é uma planta da família Gramineae. Comumente, o termo se refere à sua semente, um cereal de altas qualidades nutritivas.Tudo parece indicar que a cultura do milho tenha começado onde hoje se localizam o México e a América Central há milhares de anos. Mas há menção bíblica sobre uma espécie "miúda" de milho em Ezequiel 4:9, o que leva a crer que a planta possa ter surgido na Ásia. Seu nome, de origem indígena caribenha, significa “sustento da vida”. Alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos, os Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião. Grande parte de suas atividades diárias eram ligadas ao seu cultivo.No Brasil, o cultivo do milho vem desde antes da chegada dos europeus. Os índios, principalmente os guaranis, tinham o cereal como o principal ingrediente de sua dieta. Com a chegada dos portugueses, o consumo aumentou e novos produtos à base de milho foram incorporados aos hábitos alimentares dos brasileiros.O plantio de milho na forma ancestral continua a praticar-se na América do Sul, nomeadamente, no sistema conhecido no Brasil como de roças.O milho é um dos alimentos mais nutritivos que existem. Puro ou como ingredientes de outros produtos, é uma importante fonte energética para o homem. Mesmo após o processo de industrialização, o milho conserva sua casca, que é rica em fibras, fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano.Além das fibras, o grão de milho é constituído de carboidratos, proteínas, vitaminas (A e complexo B), sais minerais (ferro, fósforo, potássio, cálcio), óleo e grandes quantidades de açúcares, gorduras, celulose e calorias.Maior que as qualidades nutricionais do milho, só mesmo sua versatilidade para o aproveitamento na alimentação humana. Ele pode ser consumido diretamente ou como componente para a fabricação de outros pratos. No Brasil, é a matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica brasileira, usado fresco ou seco, moído ou torrado, como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, cremes, pamonhas, bolos, pipoca ou simplesmente milho cozido balas, biscoitos, pães, chocolates, geléias, sorvetes, maionese, cerveja e até o licor. Apesar de serem usados para fazer pães, o milho não contém a proteína glúten. Atualmente somente cerca de 5% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e à ausência de uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais. O uso primário do milho é na alimentação para animais. Sendo 65% do milho é utilizado na alimentação animal, e 11% é consumido pela indústria, para diversos fins. Seu uso industrial não se restringe à indústria alimentícia. É largamente utilizado na produção de elementos espessantes e colantes (para diversos fins) e na produção de óleos e de etanol (aditivo na gasolina).O milho é a espécie vegetal mais utilizado para pesquisas genéticas. Em 1940, Barbara McClintock ganhou o Prêmio Nobel de Medicina pela sua descoberta de transposons, enquanto estudava o milho.A produção de milho é uma das mais difundidas entre as de alimentos transgênicos, em parte por que seu consumo é basicamente para ração animal, onde a resistência do consumidor é menor.Algumas variedades não comerciais e selvagens de milho são cultivadas ou guardadas em bancos de germoplasma para adicionar diversidade genética durante processos de seleção de novas sementes para uso doméstico - inclusive milho transgênico.É um dos alimentos mais nutritivos que existem. Tem alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. Seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. O milho é cultivado em diversas regiões do mundo.
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